quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Galáxia



Uma galáxia é um grande sistema, gravitacionalmente ligado, que consiste de estrelas, remanescentes de estrelas, um meio interestelar de gás e poeira e um importante mas insuficientemente conhecido componente apelidado de matéria escura. A palavra “galáxia” deriva do grego ‘’galaxias’’ (γαλαξίας), literalmente "leitoso", numa referência à nossa galáxia, a Via Láctea. Exemplos de galáxias variam desde as anãs, com até 10 milhões (107) de estrelas, até gigantes com 100 trilhões (1014) de estrelas, todas orbitando o centro de massa da galáxia

Via Láctea

   O filósofo grego Demócrito de Abdera (450 – 370 a.C) propôs que a faixa brilhante no céu noturno, conhecida como a Via Láctea, deveria consistir de estrelas distantes. Aristóteles (384 – 322 a.C), entretanto, acreditava que a Via Láctea fosse causada pela “ignição da abrasadora exalação de algumas estrelas que eram grandes, numerosas e próximas” e que “a ignição ocorre na parte superior da atmosfera, na região do mundo que está continuamente com os movimentos celestiais.”

As galáxias são, portanto, formadas de estrelas, milhões ou bilhões delas. Existem várias classificações para cada uma dependendo de sua forma, como por exemplo, galáxias irregulares, elípticas, espirais, como é o caso da Via Láctea, Andrômeda, entre outras. As galáxias espirais também podem possuir um formato característico que é denominado de espiral barrada.
Entre as estrelas se encontra também muito gás e poeira, de fato ¾ da massa de uma galáxia está na forma de gás e poeira. Este é o material que restou de estrelas que já “se foram” e é também o material que novas estrelas utilização para se formar. Comentando de maneira breve: Estrelas são formadas principalmente por nuvens de gás, principalmente hidrogênio, que é o elemento mais simples existente e o primeiro a sofrer o processo de fusão nuclear no ciclo de reações que ocorrem durante o período de atividade de uma estrela.

Toda essa poeira e gases existentes nas galáxias também emitem luz porque seus átomos estão sendo excitados de alguma forma pela radiação das estrelas vizinhas e quando seus respectivos elétrons retornam ao estado fundamental, estes emitem fótons.


 
Por: Kainan Barros

Pirâmide Alimentar


As pirâmides alimentares são esquemas gráficos que distribuem os vários tipos de alimentos e as proporções que devem ser ingeridas nas refeições de pessoas saudáveis, para ser usado como um roteiro para uma alimentação saudável.

Um cardápio balanceado deve conter, diariamente, cerca de 55% de carboidratos, 30% de lipídeos e 15% de proteína, além das vitaminas, sais minerais e fibras. Para garantirmos que todos esses nutrientes estejam presentes na dieta diária, a FDA (Food and Drug Administration - órgão do governo dos EUA que controla a produção e comercialização de remédios e alimentos), preconiza o consumo das seguintes porções diárias de alimentos que compõem a Pirâmide Alimentar:

Pirâmide Alimentar


Piramide antiga

Em 1992, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (o UEDA), montou o primeiro esquema em forma de pirâmide. Nele, incentivava-se a ingestão de carboidratos - como massas, pães e cereais - em vez de gorduras.

Essa piramide dividida em oito grupos que se localizavam entre quatro andares visava que o principal alimento a ser consumido deveria ser os carboidratos, seguido pelas frutas e hortaliças, em sequencia leite e derivados junto com carnes e leguminosas e por fim no topo da piramide os alimentos que deveriam ser raramente ingeridos que eram doces e gorduras.

Piramide nova

Também conhecida como piramide funcional, ela é baseada em Alimentos reguladores ou seja, a dieta dela tem como objetivo a ingestão de vitaminas, sais minerais, fibras, etc. que melhorem o funcionamento de todo o organismo.
A base da piramide é formada por controle de peso e exercitórios físicos. Um andar a cima alimentos integrais que esbanjam de fibras e óleos vegetais que contenham HDL. Subindo mais um andar encontramos vegetais e frutasque também fornecem fibras e vitaminas. No quarto andar achamos oleaginosas e leguminosas que são importantes fontes de vitamina, minerais e proteína mas em especial nesse andar temos os antioxidantes que previne algumas doenças. Peixes, ovos e aves formam o quinto andar, que é rico em proteínas e o ovo rico em colesterol. No 6 andar perto do topo, esta presente o suplemento de cálcio que pode vir de leite e derivados. E por fim no topo os grãos refinados ricos em carboidratos e a carne vermelhas que contem gordura saturada.

Por: Larissa Catarine

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%A2mide_alimentar

dinossauros



Há milhões de anos os dinossauros desapareceram do planeta por meio de uma extinção em massa, porém as discussões sobre esse fato continuam vivas, especialmente no meio acadêmico das ciências afins.
Os dinossauros dominaram a Terra por um tempo superior a 160 milhões de anos.

De acordo com alguns estudos, a extinção desses grandes répteis e de outras formas de vida aconteceu há aproximadamente 65 milhões de anos. O impacto provocado pela queda do meteorito moveu o eixo do planeta, além de provocar uma imensa nuvem de poeira que impediu a entrada de luz na atmosfera e automaticamente na superfície terrestre.

A conhecida teoria de que os dinossauros teriam sido extintos pelas consequências da queda de um asteroide há 65 milhões de anos acaba de levar um importante golpe.

Segundo um novo estudo, o impacto que formou a cratera de Chicxulub, no México, com 180 quilômetros de diâmetro, não levou à extinção em massa no fim do período Cretáceo, quando desapareceu uma enorme quantidade de espécies de animais e plantas.

O estudo, feito a partir de análises em cortes de sedimentos rochosos, foi coordenado por uma das principais opositoras da teoria de que a extinção teria sido provocada pelo impacto, Gerta Keller, da Universidade Princeton, nos Estados Unidos.

 Por: Karla Rafaella

Erupção Solar


     Erupções solares são explosões na superfície do Sol causadas por mudanças repentinas no seu campo magnético.
Estes raios podem provocar interferências no Planeta Terra, tanto no mecanismo de atuação dos satélites a serviço da rede de telecomunicações quanto no complexo elétrico. Astronautas e equipamentos terrestres em circulação no espaço cósmico podem ser também fatalmente atingidos por estas atividades solares.
O Sol, que conserva em campos magnéticos uma desproporcional carga energética, logo no alto de suas manchas solares, vê esta reserva incalculável subitamente explodir, desencadeando uma intensa irradiação que engloba desde as ondas radiofônicas até os raios X e raios gama.

Existem três categorias de "erupções":
  • Erupções classe X: são importantes e grandes erupções que podem desencadear a suspensão de diversas atividades eletromagnéticas, suspender as transmissões das estações de rádio em todo o planeta e produzir tempestades de radiação de longa duração.
  • Erupções classe M: são erupções de média intensidade que afetam as regiões dos pólos e rápidos bloqueios nas emissões radiofônicas.
  • Erupções classe C: são pequenas erupções e não afetam o planeta.
Durante a erupção, elementos gasosos assomam na superfície e são impulsionados na direção da coroa solar, na qual são aquecidos violentamente, chegando a manifestar mais de 1,5 milhões de graus Celsius, configurando assim arcos conhecidos como anéis coronais, vastos glóbulos gasosos repletos de íons.

Construidor: Maiara Costa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Erupção_solar
http://www.infoescola.com/astronomia/erupcao-solar/

Doença sexualmente transmissível (DST)



 AIDS
A AIDS é causada pelo vírus da imunodeficiência humana ou HIV, essa DST é a mais temível pelas pessoas. Ela ataca as células do sistema imunitário, entre elas os comandantes da defesa imunitária dos organismos, que estimula a produzir anticorpos e destruir células estranhas no organismo.
O HIV diminui a capacidade do organismo de reagir ás infecções mais comuns, com isso a pessoa infectada pode ser atacada por diversos tipos de microrganismos que em condições normais não representa perigo.
Na face inicial da doença, a pessoa infectada não apresenta sintomas, mas a presença do HIV já pode ser detectada por exames de sangue no qual aparecem anticorpos contra o vírus. As pessoas com anticorpos contra o HIV são chamadas de soropositivos e pode passa o vírus pelo ato sexual se não for usada a camisinha.
Com a evolução da doença começa os primeiros sintomas: Inchaço dos linfonodos, fraqueza, febre, emagrecimento, suores noturnos e diarréias infecciosas. E no estágio avançado aparecem problemas neurológicos e a pessoa é afetada pelas infecções oportunista que levam a pneumonias e câncer de pele.
A AIDS é transmitida pelo contato sexual compartilhamentos de seringas com a pessoa infectada. A AIDS ainda hoje não tem cura para esse vírus, os tratamentos quimioterápicos, denominadas terapias antirretrovirais. O uso de combinado de diversas drogas compostos da síntese de ácidos nucléicos e de enzimas, são chamados de coquetéis antivirais.
“para evitar esse vírus sempre use camisinha e se cuide”
  Construído por: Emanuella de Aparecida

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Cientistas descobrem uma célula do corpo que “ajuda” o câncer


Um novo estudo descobriu que algumas células “traem” o corpo, protegendo os tumores cancerígenos do sistema imunológico. A descoberta alerta que se fosse possível bloquear essas células, os tratamentos para parar o crescimento de tumores seriam mais eficazes.
Os pesquisadores sabiam que o microambiente do tumor era imunossupressor, mas não sabiam como. Para descobrir isso, a equipe investigou as células vizinhas ao tumor. Os tumores cancerígenos são sempre rodeados por uma mistura de células do sistema imunológico que, por alguma razão desconhecida, parecem permitir que o tumor cresça sem interferir.
Os pesquisadores então decidiram destacar um tipo de célula que está presente em torno dos tumores, bem como em áreas de inflamação crônica, como as articulações de pessoas com artrite reumatóide. Pouco se sabe sobre essa célula, que os pesquisadores chamam de FAP, por causa da proteína de ativação de fibroblastos encontrada em sua superfície.
Embora a célula tenha sido descoberta escondida em torno de tumores há 20 anos, poucas pesquisas foram feitas sobre sua função. Ela tem sido utilizada apenas como indicadora de tumores. Inclusive, os pesquisadores estão tentando descobrir se ela já foi estudada antes sob um nome diferente.
Para estudar a função destas células, a equipe injetou tumor de pulmão ou de pâncreas em ratos, e matou seletivamente as células FAP. Quando as células FAP morreram, todos os tumores pararam de crescer.
Segundo os pesquisadores, nos ratos os tumores normalmente dobram de tamanho em dois dias. Mas quando eles dissecaram os tumores dois dias após matarem as células FAP, os tumores estavam do mesmo tamanho ou ligeiramente menores do que quando foram injetados. Além disso, cerca de metade das células do tumor morreram por inanição de oxigênio, o que sugere que seu suprimento de sangue foi cortado.
Os pesquisadores imaginam que as células FAP trabalham bloqueando a ação de duas proteínas que normalmente matam os tumores. Quando eles bloquearam a atividade dessas duas proteínas, em uma outra experiência, foram capazes de impedir a necrose tumoral.
Ainda assim, especialistas alertam que o modelo de câncer dos ratos não se parece com a natureza dos carcinomas humanos que se pode observar na prática clínica. Antes que a equipe de pesquisadores possa desenvolver uma terapia aplicável aos seres humanos, eles precisam descobrir em quais outros lugares do corpo essas células podem residir, e o que elas estão fazendo.

Conheça a célula viva que emite luz laser


Cientistas estimularam uma única célula viva a produzir radiação laser. Esse trabalho pode ter aplicações no melhoramento da qualidade de imagens de microscópio e no aperfeiçoamento de terapias baseadas na luz.
A técnica começa com a estruturação de uma célula que pode produzir uma proteína que emite luz. A proteína é obtida de águas-vivas brilhantes. Ao dirigir um feixe de luz azul à célula, ela responde emitindo luz laser verde.
É a primeira vez que o fenômeno foi visto em um sistema vivo.
A dupla de pesquisadores usou proteína verde fluorescente (GFP) como o meio por onde a amplificação da luz laser ocorreu. GFP é uma molécula bem estudada, primeiro isolada na água-viva, o que revolucionou a biologia, agindo como uma “tocha” que pode iluminar sistemas vivos. No novo trabalho, células derivadas daquelas presentes no rim humano foram geneticamente modificadas para produzir GFP.
As células foram então colocadas uma de cada vez entre dois espelhos minúsculos, de apenas 20 milionésimos de metro de diâmetro, que atuou como a “cavidade do laser” onde a luz poderia saltar muitas vezes através da célula. Após ser iluminada com a luz de tonalidade azul, a célula pôde ser vista emitindo luz laser verde intensa e direcionada.
As células se mantiveram vivas durante e após todo o processo. Os autores observam que o sistema vivo se autocura: se as proteínas emissoras de luz são destruídas no processo, a célula simplesmente produz mais.
“No caso das terapias baseadas na luz, e de diagnóstico por imagem, as pessoas pensam em como fazer as emissões de uma fonte de laser externa chegarem profundamente no tecido. Agora podemos abordar este problema de outra maneira: ao fazer o próprio tecido emitir luz”, escrevem os autores.

Mistério da mitose é desvendado



O cientista Tomomi Kiyomitsu usou seus poderes de observação para resolver um quebra-cabeça que tem intrigado muitos pesquisadores, por muitos anos: em uma célula que está passando pelo processo de mitose, que eventos internos fazem com que os cromossomos se alinhem em um eixo central?
“As pessoas têm procurado em proteínas e agentes da mitose por décadas, e nenhuma observou o que Tomomi conseguiu”, afirma o cientista Iain Cheeseman. “E é muito claro que essas coisas estão acontecendo. Mas nunca alguém olhou com os olhos cuidadosos dele”.
O processo de mitose celular tem sido estudado intensamente por mais de 50 anos. Usando microscopia fluorescente, os cientistas conseguem, hoje, ver a “guerra” que acontece internamente durante a mitose. Proteínas ramificadas, como microtúbulos, ficam em um dos pólos da célula e tentam se ligar aos cromossomos duplicados. Essa estrutura tenta distribuir fisicamente os cromossomos, com a ajuda de outros mecanismos celulares.
A mitose é um processo extremamente preciso; quando o assunto é manipular o DNA, as células são obsessivas, e com razão. Ganhar ou perder um cromossomo durante uma divisão celular pode levar a morte da célula, distúrbios de crescimento ou até câncer.
Conforme Kiyomitsu observava a mitose em células humanas, ele percebeu que quando o eixo oscilava entre o centro da célula, a proteína dineína se alinhava no córtex celular no lado contrário do fuso. Se o fuso se movia para a esquerda, a dineína ia para a direita, e assim por diante.
Para Kiyomitsu, a chave para o mistério do alinhamento é a dineína, que é conhecida como a proteína que “leva” as cargas moleculares pelos microtúbulos. Kiyomitsu determinou que, nesse caso, a dineína está ancorada ao córtex celular por um complexo que inclui outras proteínas. Ao invés de se mover pelos microtúbulos astrais, a dineína age como um guindaste no pólo do eixo.
Kiyomitsu descobriu que quando o eixo dos cromossomos chega muito perto do córtex celular, um sinal enviado por uma proteína chega ao pólo do eixo, e “rebate” a dineína até o outro pólo. Essas oscilações diminuem até que o eixo se forme no centro da célula.
Kiyomitsu comenta que esse processo é crucial para as células. “A orientação do eixo é importante para manter o balanço entre as células-tronco e as maduras durante o desenvolvimento. Se esse processo ficar desregulado, já sabemos que pode contribuir para o surgimento de um câncer, mesmo que os cromossomos estejam divididos de maneira correta”.

Novas revelações podem resolver mistério da antimatéria


Um novo estudo sugere que a prevalência intrigante da matéria sobre a antimatéria no universo pode estar relacionada com a distorção bizarra do espaço-tempo, causada pela rotação da nossa galáxia.
A antimatéria é um primo estranho ao material que compõe as galáxias, as estrelas e nós. Para cada partícula de matéria, imagina-se que existe uma partícula de antimatéria, com a mesma massa, mas com a carga oposta. Quando matéria e antimatéria se encontram, elas se aniquilam, convertendo a sua massa em energia e causando uma forte explosão.
Os cientistas não entendem o porquê do universo ser quase completamente feito de matéria. O Big Bang que criou o cosmos há 13,7 bilhões de anos deveria ter produzido partes iguais de matéria e antimatéria, o que teria o aniquilado completamente. Felizmente, isso não aconteceu (por isso ainda estamos aqui).
A que devemos a nossa sorte, os físicos ainda não fazem ideia. Mas um novo estudo leva a rotação da nossa galáxia em consideração e pode apontar um caminho para outras descobertas.
Os pesquisadores calcularam os efeitos da rotação da Via Láctea no espaço-tempo ao seu redor. Segundo a teoria da relatividade, a velocidade e a angulação de um corpo tão grande girando torce o espaço e o tempo a sua volta.
Devido à massa gigantesca da nossa galáxia, esta torção deve ter um impacto sobre o espaço-tempo que é um milhão de vezes mais forte do que a rotação da Terra.
Essas mudanças – em particular a dilatação do tempo – podem afetar o modo como as partículas se quebram. Devido às suas propriedades distintas, partículas de matéria e antimatéria podem reagir de forma diferente à essas alterações e se deteriorar em taxas variadas.
Por algum tempo, os físicos mediram a assimetria entre essas taxas de deteriorização, chamada de violação da paridade das cargas. Mas ninguém ainda tem uma explicação concreta para como essa assimetria se realiza.
Na verdade, os cientistas acreditam que matéria e antimatéria não são assimétricos em sua raiz, mas suas respostas diferentes para as mudanças causadas pela rotação galática dão essa aparência. A violação da paridade das cargas é vista como uma chave para explicar o assunto, porém ela não passa de uma medida insuficiente para traduzir o universo que vemos hoje.
Ao invés de usar a violação para explicar a prevalência da matéria sobre a antimatéria no universo, os pesquisadores acreditam que a distorção do espaço-tempo é que pode resolver o mistério. Para eles, a rotação que deu início à criação do universo também pode ter estendido o espaço-tempo de uma forma que afetou a distribuição total das partículas.

Mistério resolvido? Anéis de Saturno teriam se formado após colisão com um satélite gigante


 
Segundo uma pesquisa recente, os anéis de Saturno podem ter sido formados quando uma lua grande, que possuía uma superfície de gelo e um núcleo rochoso, se chocou com o planeta nascente.
Cientistas americanos sugeriram que as forças gravitacionais de Saturno teriam arrancado o gelo dessa lua antes do impacto acontecer. Essa teoria pode explicar a composição de água congelada dos anéis, que tem intrigado pesquisadores há décadas.
Até agora, havia duas teorias principais para a origem dos anéis. Uma delas era que um cometa de gelo se “quebrou” perto de Saturno, e a outra era de que uma pequena lua foi atraída pelo campo gravitacional do planeta.
A teoria do cometa é bastante desacreditada. Segundo os especialistas, teria que haver cometas gigantes, com várias centenas de quilômetros de diâmetro para formar estruturas como os anéis. Além disso, eles precisariam passar por Saturno frequentemente.
Os cientistas também afirmam que os anéis devem ter sido formados de puro gelo. Eles dizem que se um objeto, como um asteróide ou um satélite, tivesse se quebrado, haveria um grande componente rochoso nos anéis. Então o que aconteceu com os componentes rochosos?
Por isso, surgiu essa nova teoria: conforme um satélite de grande porte se aproximou de Saturno, como a lua Titã, as forças gravitacionais do planeta poderiam ter “descascado” alguns pedaços de gelo antes da colisão. Isso resultou na formação de um anel maciço de gelo. O núcleo rochoso da lua simplesmente “caiu” sobre a superfície de Saturno.
Com o tempo, a massa desse anel diminuiu, e luas geladas foram geradas a partir de sua borda. Esse processo poderia ter formado satélites como Encélado, Dione e Tétis.
Titã é 10 vezes maior do que o tamanho do satélite que os cientistas haviam proposto anteriormente. Aliás é o tamanho da lua que fez os cientistas considerarem a hipótese da colisão com um satélite massivo. Titã é o maior satélite de Saturno, e é também a segunda maior lua do sistema solar, depois de Ganímedes, em Júpiter.
Estudos devem continuar até 2017, na esperança de fornecer dados aos astrônomos que provem a nova teoria

Titã, uma das luas de Saturno, revela pistas sobre o início da vida na Terra


  Uma nova pesquisa revelou que a lua Titã, a maior do planeta Saturno, pode ter fornecido muito do material para a construção da vida na Terra.
Em Paris, cientistas construíram uma simulação da atmosfera de Titã em uma câmara especial. Eles descobriram que o satélite pode criar moléculas complexas, incluindo aminoácidos e bases de nucleotídeos, muitas vezes chamado de “tijolos da vida”. Essa descoberta tem impacto sobre as teorias sobre o início da vida na Terra.
Os pesquisadores simularam o efeito da energia solar na atmosfera de Titã. As reações produziram aerossóis, que afundaram na câmara. Estudando-os, os cientistas encontraram algo que nunca esperavam: todas as bases de nucleotídeos que compõem o código genético de toda a vida na Terra, e mais da metade dos 22 aminoácidos que formam as proteínas.
Eles são os primeiros pesquisadores a mostrarem que é possível criar essas moléculas sem água, sugerindo que Titã abriga grandes quantidades de substâncias precursoras da vida em sua atmosfera. Mas isso não prova que haja vida lá. Para começar, as conclusões vieram de uma câmara de teste, não da atmosfera real da lua.
Porém, as naves espaciais que já passaram por Titã nunca estiveram perto o bastante para se ter uma noção real do que a atmosfera da lua contém. Para testar as suas capacidades, os pesquisadores tiveram de recriar essa atmosfera em um laboratório, misturando os gases encontrados em Titã e submetendo-os à radiação. As microondas causaram uma descarga de gás, que fez com que o nitrogênio, o metano e o monóxido de carbono se unissem em matéria sólida.
Os resultados mostram que é possível fazer moléculas muito complexas na parte exterior da atmosfera de Titã, que é um dos locais mais promissores para a vida no sistema solar. Ela tem lagos enormes de metano, e recentemente os cientistas descobriram que o hidrogênio está desaparecendo mais rápido do que deveria na sua superfície, sugerindo que algum tipo de reação química o está consumindo.
Os pesquisadores consideram muito intrigante a ideia de que a atmosfera de Titã possa formar pequenos “tijolos” de vida. Eles acreditam que essa atmosfera possa ser quimicamente semelhante à da Terra primitiva, o que sugere que em vez de sair de uma sopa primordial, os blocos de construção da vida na Terra podem ter “chovido” nela.
Os cientistas afirmam que o aspecto mais interessante do estudo é a prova de que se pode fazer praticamente qualquer coisa em uma atmosfera. Segundo eles, esse mesmo tipo de química pode estar acontecendo em planetas fora do nosso sistema solar, sem que nós tenhamos conhecimento.

domingo, 12 de agosto de 2012

Velocidade da luz

A Terra orbita (gira) à volta do Sol a uma distância de 150 milhões de km e a Lua orbita à volta de Terra a uma distância média de 384 000 kmA velocidade da luz no vácuo, simbolizada pela letra c, é, por definição, igual a 299 792 458 metros por segundo. O símbolo c origina-se do latim celeritas, que significa velocidade ou rapidez. A velocidade da luz em um meio material transparente, tal como o vidro ou o ar, é menor que c, sendo a fração função do índice de refração do meio.
A unidade fundamental do Sistema Internacional de Unidades (SI) para comprimentos, o metro, é
 
definida desde 21 de outubro de 1983 como a distância que a luz viaja no vácuo em 1/299 792 458 do segundo. Sendo assim, a definição do metro passou a ser dependente da velocidade da luz, numa inversão do que havia anteriormente. Assim, qualquer mudança na definição do correspondente numérico da velocidade da luz modificaria a definição do metro, ao passo que eventuais novos cálculos da velocidade da luz poderiam, ao invés de mudar o valor numérico do "c", modificar a medida do metro.

Papel fundamental na física

A velocidade a que as ondas de luz se propagam no vácuo é independente tanto do movimento da fonte de onda quanto do referencial inercial do observador, de modo que a velocidade da luz emitida por uma fonte em alta velocidade é a mesma que a de outra fonte estacionária. No entanto, a frequência da luz (que define a cor) e a energia pode depender de movimento da fonte relativo ao observador, devido ao efeito Doppler relativístico. Todos os observadores que medem a velocidade da luz no vácuo chegam ao mesmo resultado. Essa invariância da velocidade da luz foi postulada por Einstein em 1905, motivado pela teoria de Maxwell do eletromagnetismo e a falta de evidências para suportar o éter luminífero; e desde então tem sido consistentemente confirmado por diversos experimentos. Somente é possível verificar experimentalmente que a velocidade da luz de ida e volta (por exemplo, de uma fonte para um espelho e então de volta) independe do referencial, porque é impossível medir a velocidade de ida da luz (por exemplo, de uma fonte para um detector distante) sem uma convenção sobre como os relógios na fonte e no detector devem ser sincronizados. No entanto, adotando a sincronização de Einstein para os relógios, a velocidade de ida da luz fica igual à velocidade da luz de ida e volta, por definição. A teoria especial da relatividade explora as consequências dessa invariância de c com a suposição de que as leis da física são as mesmas em todos os referenciais inerciais. Uma consequência é que c é a velocidade a que todas as partículas sem massa e toda radiação eletromagnética, incluindo a luz visível, se propaga (ou move) no vácuo. É também a velocidade de propagação da atração gravitacional, na teoria geral da relatividade.
Distâncias astronômicas são frequentemente medidas em anos-luz, que é a distância que a luz percorre em um ano solar, aproximadamente 9,46×1012 quilômetros.

Os sete estados da matéria


Até Einstein iria pirar!!!
É pessoal sabe aquela história dos três estados físicos da matéria? Está ultrapassada. Desde 2003 considerava-se a existência de seis estados físicos possíveis para a matéria, agora já descobriram mais um. Com certeza com a evolução da ciência iremos descobrir novas formas de arranjo para a matéria o que é excelente, pois permite ao homem desenvolver novas técnicas de produção e transferência de energia, além de nos ajudar a entender melhor como é formado o universo.
Olha só os sete estados considerados até hoje:
1º estado: No estado sólido considera-se que a matéria do corpo mantém a forma macroscópica e a posição relativa de sua partícula. É particularmente estudado nas áreas da estática e da dinâmica.
2º estado: No estado líquido, o corpo mantém a quantidade de matéria e aproximadamente o volume; a forma e posição relativa da partículas não se mantém. É particularmente estudado nas áreas da hidrostática e da hidrodinâmica.
3º estado: No estado gasoso, o corpo mantém apenas a quantidade de matéria, podendo variar amplamente a forma e o volume. É particularmente estudado nas áreas da aerostática e da aerodinâmica.

4º estado: O Plasma (ou quarto estado da matéria) está presente principalmente nas televisões de LCD ou cristal líquido, ou ainda chamadas de “TVs de plasma”. Neste estado há uma certa “pastosidade” da substância, que permite uma maior e melhor resposta quando recebe informações decodificadas pelos feixes de luz emitidos pelos componentes da TV. É sabido que qualquer substância pode existir em três estados: sólido, líquido a gasoso, cujo exemplo clássico é a água que pode ser gelo, líquido a vapor. Todavia há muito poucas substâncias que se encontram nestes estados, que se consideram indiscutíveis a difundidos, mesmo tomando o Universo no seu conjunto. É pouco provável que superem o que em química se considera como restos infinitamente pequenos. Toda a substância restante do universo subsiste no estado denominado plasma.



5º estado: O Condensado de Bose-Einstein é o quinto estado da matéria, e é obtido quando a temperatura chega a ser tão baixa (Zero absoluto) que as moléculas entram em colapso. O condensado de Bose-Einstein é uma coleção de milhares de partículas ultra-frias ocupando um único estado quântico, ou seja, todos os átomos se comportam como um único e gigantesco átomo.



  6º estado: Gás Fermiônico diferentemente do condensado de Bose-Einstein nesse estado as partículas apesar de estarem a baixissimas temperaturas ainda se comportam isoladamente, ou seja, as partículas são solitárias e não se comportam como um condensado perfeito (completamente unidas). 
  
7º estado: Superfluido de polaritons. Trata-se de um material sólido preenchido com uma série de partículas de energia conhecidas como polaritons. Os polaritons foram aprisionados e tiveram sua velocidade diminuída no interior do novo material. Este estado da matéria até agora desconhecido, introduz um método radicalmente novo tanto para mover energia de um ponto a outro, quanto para gerar um feixe de luz coerente - um laser - utilizando uma quantidade muito pequena de energia.
  É queridos, a cada dia avançamos mais na busca de novos conhecimentos, e com isso devemos interagir cada vez mais com o mundo que nos cerca e tentar entender todos os fenômenos que acontecem à nossa volta. Considerando esses últimos estados da matéria onde as partículas se mostram muito agregadas tente responder (associando a física e a química que estudamos), como nesses estados a condução de eletricidade é maus intensa?

Zero absoluto


O zero absoluto, ou zero kelvin (0 K), corresponde à temperatura de -273,15 °C ou -459.67 °F, 0 °Ra ou -218,52 °Ré
O zero absoluto é um conceito no qual um corpo não conteria energia alguma. Todavia, as leis da Termodinâmica mostram que a temperatura jamais pode ser exatamente igual a zero Kelvin, ou -273,15 °C; este é o mesmo princípio que garante que nenhum sistema tem uma eficiência de 100%, apesar de ser possível alcançarem-se temperaturas próximas de 0 K, ou para ser mais exato, chegou-se a -273,12 °C. Ainda que alguns objetos possam ser resfriados a esse ponto, para um corpo chegar ao zero absoluto, não poderá conter energia sobre o mesmo.


Propriedades
A temperaturas extremamente baixas, nas vizinhanças do zero absoluto, a matéria exibe muitas propriedades extraordinárias, incluindo a supercondutividade, a superfluidez e Condensação de Bose-Einstein. A fim de estudar tais fenômenos, os cientistas têm trabalhado na obtenção de temperaturas cada vez mais baixas. Até 2004, a temperatura mais baixa obtida para um condensado Bose-Einstein era de 450 pK, ou 4,5 ×10−10 K. Esta façanha foi realizada por Wolfgang Ketterle e colegas do MIT (A Leanhardt et al. 2003 Science 301 1513). A mais baixa temperatura já obtida foi de 250 pK, durante uma experiência de ordenação magnética nuclear no Laboratório de Baixas Temperaturas da Universidade de Tecnologia de Helsinki.


Foto da Nebulosa do Bumerangue, tirada pela NASA/ESA.
Curiosidades
A Nebulosa do Bumerangue recebeu recentemente o título de lugar mais frio do Universo (fora de um laboratório), a -272 graus Celsius (1,15 kelvin). A nebulosa está a 5117 anos-luz da Terra (na constelação de Centauro).

Anã branca



  Em astronomia, anã branca é o objeto celeste resultante do processo evolutivo de estrelas de até 10 MSol, o que significa dizer que cerca de 98% de todas as estrelas evoluirão até a fase de anã branca. Entretanto, somente 6% dos objetos nas vizinhanças do Sol são anãs brancas.

  Estrelas com até 10 MSol não são massivas o suficiente para que a temperatura em seu núcleo seja suficientemente alta para que possam fundir carbono em reações de nucleossíntese. Após terem se tornado gigantes vermelhas durante a fase de queima nuclear de Hélio/Hidrogênio, elas ejetarão sua camada externa, formando uma nebulosa planetária e deixando para trás um núcleo composto praticamente de carbono e oxigênio.


 Embora este núcleo seja mil vezes mais luminoso que o Sol e com uma temperatura efetiva que pode chegar a 150 000 K, ele não tem uma fonte de energia adicional e irá gradualmente irradiar sua energia e esfriar. O núcleo,sem o suporte contra o colapso gravitacional oferecido pelas reações de fusão termonucleares, torna-se extremamente denso, com uma massa típica de 0,6 MSol contida em um volume comparável ao da Terra.

   O colapso gravitacional da anã branca é barrado apenas pela pressão de degenerescência eletrônica. A maior massa de uma anã branca, além da qual a pressão da matéria degenerada não pode mais suporta-la, é em torno de 1,4 MSol. Uma anã branca com massa maior do que este limite (conhecido como limite de Chandrasekhar ) pode explodir em uma supernova.

  À medida que esfriam, as anãs brancas passam pelas chamadas faixas de instabilidade do diagrama HR, quando começam a pulsar, tornando-se anãs brancas pulsantes.

  Como as anãs brancas esfriam vagarosamente, seriam necessários centenas de bilhões de anos para que uma anã branca esfriasse o suficiente para deixar de ser visível, se transformando em anãs negras. Como a idade do universo é atualmente estimada em 13,7 bilhões de anos, elas ainda não tiveram tempo suficiente para esfriar a ponto de deixarem de ser visíveis. Mesmo as anãs brancas mais velhas do disco de nossa galáxia ainda estão visíveis, com luminosidades acima de 3x10-5 LSol e temperaturas superficiais efetivas da ordem de 3700 K

Plasma

Em física e em química, o plasma é um dos estados físicos da matéria, similar ao gás, no qual certa porção das partículas é ionizada. A premissa básica é que o aquecimento de um gás provoca a dissociação das suas ligações moleculares, convertendo-o em seus átomos constituintes. Além disso, esse aquecimento adicional pode levar à ionização (ganho ou perda de elétrons) dessas moléculas e dos átomos do gás, transformando-o em plasma contendo partículas carregadas (elétrons e íons positivos).
A presença de um número não desprezível de portadores de carga torna o plasma eletricamente condutor, de modo que ele responde fortemente a campos eletromagnéticos. O plasma, portanto, possui propriedades bastante diferentes das de sólidos, líquidos e gases e é considerado um estado distinto da matéria. Como o gás, o plasma não possui forma ou volume definidos, a não ser quando contido em um recipiente; diferentemente do gás, porém, sob a influência de um campo magnético ele pode formar estruturas como filamentos, raios e camadas duplas. Alguns plasmas comuns são as estrelas e placas de neônio. No universo, o plasma é o estado mais comum da matéria comum, a maior parte da qual se encontra no rarefeito plasma intergaláctico e em estrelas.
O plasma foi primeiramente identificado em um tubo de Crookes e descrito por Sir William Crookes em 1879 (ele o chamava "matéria radiante"). A natureza da matéria do "raio catódico" do tubo de Crookes foi depois identificada pelo físico britânico Sir J.J. Thomson em 1897 e chamado de "plasma" em 1928 por Irving Langmuir, devido a capacidade que o plasma das descargas elétricas têm de se moldar dentro dos tubos onde eles são gerados. Langmuir escreveu:
Com exceção das proximidades dos eletrodos, onde há bainhas contendo muito poucos elétrons, o gás ionizado contém íons e elétrons em quantidades aproximadamente iguais, de modo que a carga espacial resultante é muito pequena. Nós usaremos o nome plasma para descrever esta região contendo cargas equilibradas de íons e elétrons.

sábado, 11 de agosto de 2012

Supernova


Supernova é o nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões de estrelas (estimativa) com mais de 10 massas solares, que produzem objetos extremamente brilhantes, os quais declinam até se tornarem invisíveis, passadas algumas semanas ou meses. Em apenas alguns dias o seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão de vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia, mas, com o passar do tempo, sua temperatura e brilho diminuem até chegarem a um grau inferior aos primeiros.

A explosão de uma supernova pode expulsar para o espaço até 90% da matéria de uma estrela. O núcleo remanescente tem massa superior a 1,5 Massas solares, a Pressão de Degenerescência dos elétrons não é mais suficiente para manter o núcleo estável; então os elétrons colapsam com o núcleo, chocando-se com os prótons, originando nêutrons: o resultado é uma estrela composta de nêutrons, com aproximadamente 15 km de diametro e extremamente densa, conhecida como estrela de nêutrons ou Pulsar. Mas, quando a massa desse núcleo ultrapassa 3 massas solares, nem mesmo a Pressão de Degenerescência dos neutrons consegue manter o núcleo; então a estrela continua a se colapsar, dando origem a uma singularidade no espaço-tempo, conhecida como Buraco Negro, cuja Velocidade de Escape é um pouco maior do que a velocidade da luz.

Ocorrência e catalogação

Por ser um fenômeno relativamente raro em uma galáxia, as supernovas são catalogadas, segundo o ano e a ordem da ocorrência, às vezes imediatamente "quando a lâmina de luz chega à Terra" como foi o caso da supernova de fevereiro de 1987, inicialmente denominada SN 1987. Se descobrissem outra (em arquivos fotográficos), adquire o nome de Sn 1987 B. Como, até agora, em nenhuma chapa fotográfica fez-se registro de igual ocorrência naquele ano, quer nessa ou em outra galáxia, ficou dispensada a letra A. De modo que, em nossa própria galáxia, só foram observadas, até agora, apenas 3 supernovas: em 1054, 1572, 1604, as quais, devido à data, não foram bem estudadas. E, além destas três, parecem ter sido cerca de 11 as supernovas que explodiram na Via Láctea nos últimos 20.000 anos, sempre em locais inobserváveis devido à poeira interestelar.

A supernova SN 1987A, ocorrida na galáxia satélite da Via Láctea chamada Grande Nuvem de Magalhães, foi a explosão estelar recente mais próxima da Terra, tendo sido observada com equipamentos de duas gerações ou seja os telescópios terrestres e os espaciais.

Diante desses números e o observado em todo o universo, calcula-se que ocorram, em média, 3 supernovas por milênio, em cada lado de galáxia (só vemos um lado) que tenha 200.000.000.000 de estrelas. Comparando com o número de estrelas que formam uma galáxia, os cosmólogos podem estimar alguns valores, como a idade das galáxias ou, se quiserem, a idade do universo observável. Compare-se esse número com a média de 30.000 novas comuns no mesmo período. Ou seja, para cada 10.000 novas, há uma supernova.

Partindo do pressuposto que ocorram 3 supernovas por milênio em nossa galaxia e, considerando que a idade da Via Láctea seja de 15 a 20 bilhões de anos, matematicamente podem ter ocorrido cerca de 45 a 60 milhões de explosões de supernovas em nossa própria galáxia.

Nebulosa

As nebulosas são nuvens de poeira, hidrogênio e plasma. São constantemente regiões de formação estelar, como a Nebulosa  da Águia. Esta nebulosa forma uma das mais belas e famosas fotos da NASA, "Os Pilares da Criação". Como o processo de formação das estrelas é muito violento, os restos de materiais lançados ao espaço por ocasião da grande explosão formam um grande número de planetas e de sistemas planetários.


Tipos de Nebulosas
Nebulosas de emissão são nuvens de gás com temperatura alta. Os átomos na nuvem são energizados por luz ultravioleta de uma estrela próxima e emitem radiação quando decaem para estados de energia mais baixos (luzes de néon brilham praticamente da mesma maneira). Nebulosas de emissão são geralmente vermelhas, por causa do hidrogênio, o gás mais comum do Universo e que comumente emite luz vermelha.

Nebulosas de reflexão são nuvens de poeira que simplesmente refletem a luz de uma estrela ou estrelas próximas. Nebulosas de reflexão são geralmente azuis porque a luz azul é espalhada mais facilmente.

Nebulosas de emissão e de reflexão são geralmente vistas juntas e são às vezes chamadas de nebulosas difusas.

Nebulosas escuras, elas são nuvens de gás e poeira que impedem quase completamente a luz de passar por elas, são identificadas pelo contraste com o céu ao redor delas, que é sempre mais estrelado ou luminoso. Elas podem estar associadas à regiões de formação estelar. Exemplos são a nebulosa saco de carvão e a nebulosa cabeça de cavalo.

Nebulosas planetárias receberam esse nome de William Herschel porque quando foram vistas ao telescópio pela primeira,elas vez se pareciam com um planeta, posteriormente se descobriu que elas eram causadas por material ejetado de uma estrela central, que pode ter explodido como uma supernova. Este material é iluminado pela estrela central e brilha, podendo ser observado um espectro de emissão. A estrela central normalmente termina como uma anã branca.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Indicador de campos eletrostáticos

ObjetivoConstruir um dispositivo bastante simples para detetar campos eletrostáticos.
Material
Pequeno tubo plástico 
resistor de 2 a 5 megohm 
capacitor cerâmico de 0,002 microfarads 
lâmpada néon NE-2 
fio, solda etc.
Montagem
Aproximando-se o dispositivo à uma máquina eletrostática em operação, uma
plaqueta da lâmpada néon fica iluminada, por causa da ionização
devida ao campo eletrostático pesquisado.

Buracos negros

As estrelas não duram para sempre


Embora não sejam seres vivos, cada uma tem um ciclo que vai do seu nascimento, envolta numa nuvem de gás como um recém-nascido ainda molhado pela placenta da mãe; passa pela maturidade, que na Astronomia recebe o nome de “seqüência principal”, e por fim chega à morte, a extinção de seu brilho.

Cada estrela tem um ciclo parecido, mas a duração e o modo como morrem pode variar bastante (assim como os seres vivos!). Diz-se que uma entre cada cem estrelas que chegam ao seu último momento de existência faz de seu “canto de cisne” um evento formidável. Elas explodem violentamente difundindo de uma só vez energia equivalente a um bilhão de sóis e se fazem notar entre as estrelas de toda a galáxia. São as supernovas.

Espaçonave hipotética se aproxima de um buraco negro. ©NASA/HEASARC.

Após a explosão das supernovas de grande massa, pensa-se que o núcleo da estrela original seria capaz de se contrair, sob ação da força de gravidade, até se transformar num buraco negro.

No interior de um buraco negro a concentração de matéria é tão grande que nada pode escapar. Nem mesmo a luz (daí porque é chamado “negro”) que é um tipo de radiação, formada por partículas chamadas fótons.

Os buracos negros são uma das mais importantes descobertas científicas de todo o século XX. Em seu interior as leis que regem o Universo parecem desmoronar-se, junto com nossos conceitos sobre tempo e espaço. O inexplicável, o desconhecido reside nas entranhas desse monstro, capaz de alimentar-se de outras estrelas e, para alguns, acabar por engolir todo o Universo.

Como nascem as estrelas
QUANDO O SOL EXTINGUIR SUA LUZ, daqui a cerca de cinco bilhões de anos, o destino da Terra e de todo o sistema solar interior será bastante cruel.

Nossa estrela mãe não tem massa suficiente para terminar seus dias explodindo como uma supernova, mas seu desequilíbrio final vai transformá-la numa estrela gigantesca, que engolirá os planetas mais próximos, calcinando-os.

Mas pelo menos eles não serão derretidos por uma supernova. Não haverá um buraco negro no lugar do Sol. Buracos negros são o último estágio na evolução de uma estrela com muita massa; entre 8 a 15-20 vezes mais que o Sol.

As estrelas surgem de imensas nuvens compostas de pequenas partículas de matéria – comumente chamadas simplesmente de poeira – e de gás hidrogênio, que existe em abundância no Universo.

Muitas vezes essas nebulosas permanecem em equilíbrio, tranqüilas como as nuvens em nosso céu. Mas é preciso pouco para lhes tirar deste estado, fazendo com que a própria atração gravitacional produza uma contração incessante em certos pontos, ou nódulos da nuvem de gás e poeira.

A nebulosa também começa a girar e à medida que aumentam a temperatura e a pressão em seu interior forma-se um ou mais corpos, tão quentes e maciços, que em dado momento passam a acontecer reações termonucleres em seu interior, produzindo muita luz e energia. Assim nasce uma estrela.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O Trânsito de Vênus

 
O que é
O Trânsito de Vênus, fenômeno astronômico previsível, e raro, ocorreu ontem (05/06), às 19hrs (Horário de Brasilia) e foi atração para astrônomos, pesquisadores e amadores de todo o mundo. Aqui no Brasil, só pode ser visto no Norte, nos estados de Roraima, Amazonas e Acre.
Ocorrencias
Por diversos fatores, o trânsito só ocorre duas vezes à cada século, com um intervalo de 8 anos, sendo o trânsito de hoje o segundo desse século, o primeiro foi em 2004.
Por que tão raro?
Para ocorrer um trânsito, o planeta que transita tem que estar entre o Sol e a Terra. No caso de Vênus, seu transito é raro por sua orbita é curta, veloz e inclinada em relação à nossa.
Importância cientifica
Esse evento astronômico é uma grande oportunidade de estudo sobre Vênus, e poderá ajudar a desvendar mistérios sobre o planeta e sua atmosfera.
Fontes
  1. BBC
  2. Yahoo!
  3. APOLO11

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Curso de Violão em 30 dias gratis

Curso de Violão Popular

CHUVA ÁCIDA

A chuva ácida é uma das principais consequências da poluição do ar. As queimas de carvão ou de peróleo liberam resíduos gasosos, como óxidos de nitrôgenio e de enxofre. A reação dessas substâncias com a água forma ácido nítrico e ácido sulfúrico, presentes nas precipitações de chuva ácida.

Os poluentes do ar são carregados pelos ventos e viajam milhares de quilômetros; assim, as chuvas ácidas podem cair a grandes distâncias das fontes poluidoras, prejudicando outros países.

O solo se empobrece, a vegetação fica comprometida. A acidificação prejudica os organismos em rios e lagoas, comprometendo a pesca. Monumentos de mármore são corruídos, aos poucos, pela chuva ácida.

Prejuízos para o homem:

1. Saúde: A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde.

2. Prédios, casas, arquiteturas: A chuva ácida também ajuda a corroer os materiais usados nas construções como casas, edifícios e arquitetura, destruindo represas, turbinas hidrelétricas etc.

Prejuízos para o meio ambiente:

1. Lagos: Os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados perdendo toda a sua vida.

2. Desmatamentos: A chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem e assim vão indo até formar uma clareira. Essas reações podem destruir florestas.

3. Agricultura: A chuva ácida afeta as plantações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas.

Como evitar a Chuva Ácida:

-Conservar energia
-Transporte coletivo
-Utilização do metrô
-Utilizar fontes de energia menos poluentes
-Purificação dos escapamentos dos veículos
-Utilizar combustíveis com baixo teor de enxofre.

Óptica

 
Óptica
 
Ilusão de óptica
Óptica é o ramo da física que estuda os fenômenos relacionados à luz. Devido ao fato do sentido da visão ser o que mais contribui para a aquisição do conhecimento, a óptica é uma ciência bastante antiga, surgindo a partir do momento em que as pessoas começaram a fazer questionamentos sobre o funcionamento da visão e sua relação com os fenômenos ópticos.

Os princípios fundamentais da óptica são:
1º - Princípio da Propagação Retilínea: a luz sempre se propaga em linha reta;
2º - Princípio da Independência de raios de luz: os raios de luz são independentes, podendo até mesmo se cruzarem, não ocasionando nenhuma mudança em relação à direção dos mesmos;
3º - Princípio da Reversibilidade da Luz: a luz é reversível. Por exemplo, se vemos alguém através de um espelho, certamente essa pessoa também nos verá. Assim, os raios de luz sempre são capazes de fazer o caminho na direção inversa.

A luz pode ser propagada em três diferentes tipos de meios.
Os meios transparentes permitem a passagem ordenada dos raios de luz, dando a possibilidade de ver os corpos com nitidez. Exemplos: vidro polido, ar atmosférico, etc.
Nos meios translúcidos a luz também se propaga, porém de maneira desordenada, fazendo com que os corpos sejam vistos sem nitidez. Exemplos: vidro fosco, plásticos, etc.
Os meios opacos são aqueles que impedem completamente a passagem de luz, não permitindo a visão de corpos através dos mesmos. Exemplos: portas de madeira, paredes de cimento, pessoas, etc.

Quando os raios de luz incidem em uma superfície, eles podem ser refletidos regular ou difusamente, refratados ou absorvidos pelo meio em que incidem. A reflexão regular ocorre quando um raio de luz incide sobre uma superfície e é refletido de forma cilíndrica, diferentemente da reflexão difusa, onde os feixes de luz são refletidos em todas as direções.

A refração da luz ocorre quando os feixes de luz mudam de velocidade e de direção quando passam de um meio para outro. A absorção é o fenômeno onde as superfícies absorvem parte ou toda a quantidade de luz que é incidida.

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Quem foi Carl Sagan?

Carl Sagan
Quem foi Carl Sagan?
Carl Edward Sagan nasceu na cidade de Nova York no dia 9 de novembro de 1934 e morreu em Seattle, em 20 de dezembro de 1996, após lutar contra um doença na médula, em decorrência de um câncer.

Ele se formou em física, na universidade de Chicago, em 1954, e 6 anos depois, concluiu seu doutorado em astronomia e astrofísica, nessa mesma faculdade. Ele foi professor de astronomia e ciências espaciais na Universidade Cornell, e tambem lecionou em Havard.
De um desejo de criança até a fama
Na infância, o pequeno Carl tinha uma forte curiosidade em relação ao céu, o que despertou nele o desejo de buscar respostas para suas duvidas.
Grande pesquisador da Astronomia e da exobiologia, que estudou a vida no universo. Sagan foi o criador de Cosmos, livro sobre o universo, que posteriormente virou uma serie de tv de grande sucesso.

Graças ao programa Cosmos, Carl Sagan é considerado um dos maiores divulgadores da ciência e também um dos cientistas favoritos do século 20.

Sagan foi importante para o programa espacial estadunidense, chefiando e auxiliando em diversos programas, como o Projeto Apollo e Voyager. Sagan foi um grande propagandista do SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence ou Busca por Inteligência Extraterrestre).
Religião
Carl Sagan era ateu, e deixa isso bem claro nesta frase:
“O primeiro pecado da humanidade foi a fé; a primeira virtude foi a dúvida.”
Obras principais
  • Os Planetas
  • A Vida Inteligente no Universo
  • Marte e a Mente do homem.
  • Civilização Cósmica: Uma perspectiva extraterrestre.
  • Os Dragões do Éden. (Ganhou o premio Pullitzer de literatura)
  • Cosmos. (com a série, ganhou 3 Emmy Awards)
  • Cometas.
  • Palido Ponto Azul.
  • Variedades da Experiência Científica: uma visão pessoal na busca por Deus.
Fontes
  1. UOL
  2. Yahoo respostas
  3. Cienciaxreligiao