quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Galáxia



Uma galáxia é um grande sistema, gravitacionalmente ligado, que consiste de estrelas, remanescentes de estrelas, um meio interestelar de gás e poeira e um importante mas insuficientemente conhecido componente apelidado de matéria escura. A palavra “galáxia” deriva do grego ‘’galaxias’’ (γαλαξίας), literalmente "leitoso", numa referência à nossa galáxia, a Via Láctea. Exemplos de galáxias variam desde as anãs, com até 10 milhões (107) de estrelas, até gigantes com 100 trilhões (1014) de estrelas, todas orbitando o centro de massa da galáxia

Via Láctea

   O filósofo grego Demócrito de Abdera (450 – 370 a.C) propôs que a faixa brilhante no céu noturno, conhecida como a Via Láctea, deveria consistir de estrelas distantes. Aristóteles (384 – 322 a.C), entretanto, acreditava que a Via Láctea fosse causada pela “ignição da abrasadora exalação de algumas estrelas que eram grandes, numerosas e próximas” e que “a ignição ocorre na parte superior da atmosfera, na região do mundo que está continuamente com os movimentos celestiais.”

As galáxias são, portanto, formadas de estrelas, milhões ou bilhões delas. Existem várias classificações para cada uma dependendo de sua forma, como por exemplo, galáxias irregulares, elípticas, espirais, como é o caso da Via Láctea, Andrômeda, entre outras. As galáxias espirais também podem possuir um formato característico que é denominado de espiral barrada.
Entre as estrelas se encontra também muito gás e poeira, de fato ¾ da massa de uma galáxia está na forma de gás e poeira. Este é o material que restou de estrelas que já “se foram” e é também o material que novas estrelas utilização para se formar. Comentando de maneira breve: Estrelas são formadas principalmente por nuvens de gás, principalmente hidrogênio, que é o elemento mais simples existente e o primeiro a sofrer o processo de fusão nuclear no ciclo de reações que ocorrem durante o período de atividade de uma estrela.

Toda essa poeira e gases existentes nas galáxias também emitem luz porque seus átomos estão sendo excitados de alguma forma pela radiação das estrelas vizinhas e quando seus respectivos elétrons retornam ao estado fundamental, estes emitem fótons.


 
Por: Kainan Barros

Pirâmide Alimentar


As pirâmides alimentares são esquemas gráficos que distribuem os vários tipos de alimentos e as proporções que devem ser ingeridas nas refeições de pessoas saudáveis, para ser usado como um roteiro para uma alimentação saudável.

Um cardápio balanceado deve conter, diariamente, cerca de 55% de carboidratos, 30% de lipídeos e 15% de proteína, além das vitaminas, sais minerais e fibras. Para garantirmos que todos esses nutrientes estejam presentes na dieta diária, a FDA (Food and Drug Administration - órgão do governo dos EUA que controla a produção e comercialização de remédios e alimentos), preconiza o consumo das seguintes porções diárias de alimentos que compõem a Pirâmide Alimentar:

Pirâmide Alimentar


Piramide antiga

Em 1992, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (o UEDA), montou o primeiro esquema em forma de pirâmide. Nele, incentivava-se a ingestão de carboidratos - como massas, pães e cereais - em vez de gorduras.

Essa piramide dividida em oito grupos que se localizavam entre quatro andares visava que o principal alimento a ser consumido deveria ser os carboidratos, seguido pelas frutas e hortaliças, em sequencia leite e derivados junto com carnes e leguminosas e por fim no topo da piramide os alimentos que deveriam ser raramente ingeridos que eram doces e gorduras.

Piramide nova

Também conhecida como piramide funcional, ela é baseada em Alimentos reguladores ou seja, a dieta dela tem como objetivo a ingestão de vitaminas, sais minerais, fibras, etc. que melhorem o funcionamento de todo o organismo.
A base da piramide é formada por controle de peso e exercitórios físicos. Um andar a cima alimentos integrais que esbanjam de fibras e óleos vegetais que contenham HDL. Subindo mais um andar encontramos vegetais e frutasque também fornecem fibras e vitaminas. No quarto andar achamos oleaginosas e leguminosas que são importantes fontes de vitamina, minerais e proteína mas em especial nesse andar temos os antioxidantes que previne algumas doenças. Peixes, ovos e aves formam o quinto andar, que é rico em proteínas e o ovo rico em colesterol. No 6 andar perto do topo, esta presente o suplemento de cálcio que pode vir de leite e derivados. E por fim no topo os grãos refinados ricos em carboidratos e a carne vermelhas que contem gordura saturada.

Por: Larissa Catarine

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pir%C3%A2mide_alimentar

dinossauros



Há milhões de anos os dinossauros desapareceram do planeta por meio de uma extinção em massa, porém as discussões sobre esse fato continuam vivas, especialmente no meio acadêmico das ciências afins.
Os dinossauros dominaram a Terra por um tempo superior a 160 milhões de anos.

De acordo com alguns estudos, a extinção desses grandes répteis e de outras formas de vida aconteceu há aproximadamente 65 milhões de anos. O impacto provocado pela queda do meteorito moveu o eixo do planeta, além de provocar uma imensa nuvem de poeira que impediu a entrada de luz na atmosfera e automaticamente na superfície terrestre.

A conhecida teoria de que os dinossauros teriam sido extintos pelas consequências da queda de um asteroide há 65 milhões de anos acaba de levar um importante golpe.

Segundo um novo estudo, o impacto que formou a cratera de Chicxulub, no México, com 180 quilômetros de diâmetro, não levou à extinção em massa no fim do período Cretáceo, quando desapareceu uma enorme quantidade de espécies de animais e plantas.

O estudo, feito a partir de análises em cortes de sedimentos rochosos, foi coordenado por uma das principais opositoras da teoria de que a extinção teria sido provocada pelo impacto, Gerta Keller, da Universidade Princeton, nos Estados Unidos.

 Por: Karla Rafaella

Erupção Solar


     Erupções solares são explosões na superfície do Sol causadas por mudanças repentinas no seu campo magnético.
Estes raios podem provocar interferências no Planeta Terra, tanto no mecanismo de atuação dos satélites a serviço da rede de telecomunicações quanto no complexo elétrico. Astronautas e equipamentos terrestres em circulação no espaço cósmico podem ser também fatalmente atingidos por estas atividades solares.
O Sol, que conserva em campos magnéticos uma desproporcional carga energética, logo no alto de suas manchas solares, vê esta reserva incalculável subitamente explodir, desencadeando uma intensa irradiação que engloba desde as ondas radiofônicas até os raios X e raios gama.

Existem três categorias de "erupções":
  • Erupções classe X: são importantes e grandes erupções que podem desencadear a suspensão de diversas atividades eletromagnéticas, suspender as transmissões das estações de rádio em todo o planeta e produzir tempestades de radiação de longa duração.
  • Erupções classe M: são erupções de média intensidade que afetam as regiões dos pólos e rápidos bloqueios nas emissões radiofônicas.
  • Erupções classe C: são pequenas erupções e não afetam o planeta.
Durante a erupção, elementos gasosos assomam na superfície e são impulsionados na direção da coroa solar, na qual são aquecidos violentamente, chegando a manifestar mais de 1,5 milhões de graus Celsius, configurando assim arcos conhecidos como anéis coronais, vastos glóbulos gasosos repletos de íons.

Construidor: Maiara Costa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Erupção_solar
http://www.infoescola.com/astronomia/erupcao-solar/

Doença sexualmente transmissível (DST)



 AIDS
A AIDS é causada pelo vírus da imunodeficiência humana ou HIV, essa DST é a mais temível pelas pessoas. Ela ataca as células do sistema imunitário, entre elas os comandantes da defesa imunitária dos organismos, que estimula a produzir anticorpos e destruir células estranhas no organismo.
O HIV diminui a capacidade do organismo de reagir ás infecções mais comuns, com isso a pessoa infectada pode ser atacada por diversos tipos de microrganismos que em condições normais não representa perigo.
Na face inicial da doença, a pessoa infectada não apresenta sintomas, mas a presença do HIV já pode ser detectada por exames de sangue no qual aparecem anticorpos contra o vírus. As pessoas com anticorpos contra o HIV são chamadas de soropositivos e pode passa o vírus pelo ato sexual se não for usada a camisinha.
Com a evolução da doença começa os primeiros sintomas: Inchaço dos linfonodos, fraqueza, febre, emagrecimento, suores noturnos e diarréias infecciosas. E no estágio avançado aparecem problemas neurológicos e a pessoa é afetada pelas infecções oportunista que levam a pneumonias e câncer de pele.
A AIDS é transmitida pelo contato sexual compartilhamentos de seringas com a pessoa infectada. A AIDS ainda hoje não tem cura para esse vírus, os tratamentos quimioterápicos, denominadas terapias antirretrovirais. O uso de combinado de diversas drogas compostos da síntese de ácidos nucléicos e de enzimas, são chamados de coquetéis antivirais.
“para evitar esse vírus sempre use camisinha e se cuide”
  Construído por: Emanuella de Aparecida

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Cientistas descobrem uma célula do corpo que “ajuda” o câncer


Um novo estudo descobriu que algumas células “traem” o corpo, protegendo os tumores cancerígenos do sistema imunológico. A descoberta alerta que se fosse possível bloquear essas células, os tratamentos para parar o crescimento de tumores seriam mais eficazes.
Os pesquisadores sabiam que o microambiente do tumor era imunossupressor, mas não sabiam como. Para descobrir isso, a equipe investigou as células vizinhas ao tumor. Os tumores cancerígenos são sempre rodeados por uma mistura de células do sistema imunológico que, por alguma razão desconhecida, parecem permitir que o tumor cresça sem interferir.
Os pesquisadores então decidiram destacar um tipo de célula que está presente em torno dos tumores, bem como em áreas de inflamação crônica, como as articulações de pessoas com artrite reumatóide. Pouco se sabe sobre essa célula, que os pesquisadores chamam de FAP, por causa da proteína de ativação de fibroblastos encontrada em sua superfície.
Embora a célula tenha sido descoberta escondida em torno de tumores há 20 anos, poucas pesquisas foram feitas sobre sua função. Ela tem sido utilizada apenas como indicadora de tumores. Inclusive, os pesquisadores estão tentando descobrir se ela já foi estudada antes sob um nome diferente.
Para estudar a função destas células, a equipe injetou tumor de pulmão ou de pâncreas em ratos, e matou seletivamente as células FAP. Quando as células FAP morreram, todos os tumores pararam de crescer.
Segundo os pesquisadores, nos ratos os tumores normalmente dobram de tamanho em dois dias. Mas quando eles dissecaram os tumores dois dias após matarem as células FAP, os tumores estavam do mesmo tamanho ou ligeiramente menores do que quando foram injetados. Além disso, cerca de metade das células do tumor morreram por inanição de oxigênio, o que sugere que seu suprimento de sangue foi cortado.
Os pesquisadores imaginam que as células FAP trabalham bloqueando a ação de duas proteínas que normalmente matam os tumores. Quando eles bloquearam a atividade dessas duas proteínas, em uma outra experiência, foram capazes de impedir a necrose tumoral.
Ainda assim, especialistas alertam que o modelo de câncer dos ratos não se parece com a natureza dos carcinomas humanos que se pode observar na prática clínica. Antes que a equipe de pesquisadores possa desenvolver uma terapia aplicável aos seres humanos, eles precisam descobrir em quais outros lugares do corpo essas células podem residir, e o que elas estão fazendo.

Conheça a célula viva que emite luz laser


Cientistas estimularam uma única célula viva a produzir radiação laser. Esse trabalho pode ter aplicações no melhoramento da qualidade de imagens de microscópio e no aperfeiçoamento de terapias baseadas na luz.
A técnica começa com a estruturação de uma célula que pode produzir uma proteína que emite luz. A proteína é obtida de águas-vivas brilhantes. Ao dirigir um feixe de luz azul à célula, ela responde emitindo luz laser verde.
É a primeira vez que o fenômeno foi visto em um sistema vivo.
A dupla de pesquisadores usou proteína verde fluorescente (GFP) como o meio por onde a amplificação da luz laser ocorreu. GFP é uma molécula bem estudada, primeiro isolada na água-viva, o que revolucionou a biologia, agindo como uma “tocha” que pode iluminar sistemas vivos. No novo trabalho, células derivadas daquelas presentes no rim humano foram geneticamente modificadas para produzir GFP.
As células foram então colocadas uma de cada vez entre dois espelhos minúsculos, de apenas 20 milionésimos de metro de diâmetro, que atuou como a “cavidade do laser” onde a luz poderia saltar muitas vezes através da célula. Após ser iluminada com a luz de tonalidade azul, a célula pôde ser vista emitindo luz laser verde intensa e direcionada.
As células se mantiveram vivas durante e após todo o processo. Os autores observam que o sistema vivo se autocura: se as proteínas emissoras de luz são destruídas no processo, a célula simplesmente produz mais.
“No caso das terapias baseadas na luz, e de diagnóstico por imagem, as pessoas pensam em como fazer as emissões de uma fonte de laser externa chegarem profundamente no tecido. Agora podemos abordar este problema de outra maneira: ao fazer o próprio tecido emitir luz”, escrevem os autores.

Mistério da mitose é desvendado



O cientista Tomomi Kiyomitsu usou seus poderes de observação para resolver um quebra-cabeça que tem intrigado muitos pesquisadores, por muitos anos: em uma célula que está passando pelo processo de mitose, que eventos internos fazem com que os cromossomos se alinhem em um eixo central?
“As pessoas têm procurado em proteínas e agentes da mitose por décadas, e nenhuma observou o que Tomomi conseguiu”, afirma o cientista Iain Cheeseman. “E é muito claro que essas coisas estão acontecendo. Mas nunca alguém olhou com os olhos cuidadosos dele”.
O processo de mitose celular tem sido estudado intensamente por mais de 50 anos. Usando microscopia fluorescente, os cientistas conseguem, hoje, ver a “guerra” que acontece internamente durante a mitose. Proteínas ramificadas, como microtúbulos, ficam em um dos pólos da célula e tentam se ligar aos cromossomos duplicados. Essa estrutura tenta distribuir fisicamente os cromossomos, com a ajuda de outros mecanismos celulares.
A mitose é um processo extremamente preciso; quando o assunto é manipular o DNA, as células são obsessivas, e com razão. Ganhar ou perder um cromossomo durante uma divisão celular pode levar a morte da célula, distúrbios de crescimento ou até câncer.
Conforme Kiyomitsu observava a mitose em células humanas, ele percebeu que quando o eixo oscilava entre o centro da célula, a proteína dineína se alinhava no córtex celular no lado contrário do fuso. Se o fuso se movia para a esquerda, a dineína ia para a direita, e assim por diante.
Para Kiyomitsu, a chave para o mistério do alinhamento é a dineína, que é conhecida como a proteína que “leva” as cargas moleculares pelos microtúbulos. Kiyomitsu determinou que, nesse caso, a dineína está ancorada ao córtex celular por um complexo que inclui outras proteínas. Ao invés de se mover pelos microtúbulos astrais, a dineína age como um guindaste no pólo do eixo.
Kiyomitsu descobriu que quando o eixo dos cromossomos chega muito perto do córtex celular, um sinal enviado por uma proteína chega ao pólo do eixo, e “rebate” a dineína até o outro pólo. Essas oscilações diminuem até que o eixo se forme no centro da célula.
Kiyomitsu comenta que esse processo é crucial para as células. “A orientação do eixo é importante para manter o balanço entre as células-tronco e as maduras durante o desenvolvimento. Se esse processo ficar desregulado, já sabemos que pode contribuir para o surgimento de um câncer, mesmo que os cromossomos estejam divididos de maneira correta”.

Novas revelações podem resolver mistério da antimatéria


Um novo estudo sugere que a prevalência intrigante da matéria sobre a antimatéria no universo pode estar relacionada com a distorção bizarra do espaço-tempo, causada pela rotação da nossa galáxia.
A antimatéria é um primo estranho ao material que compõe as galáxias, as estrelas e nós. Para cada partícula de matéria, imagina-se que existe uma partícula de antimatéria, com a mesma massa, mas com a carga oposta. Quando matéria e antimatéria se encontram, elas se aniquilam, convertendo a sua massa em energia e causando uma forte explosão.
Os cientistas não entendem o porquê do universo ser quase completamente feito de matéria. O Big Bang que criou o cosmos há 13,7 bilhões de anos deveria ter produzido partes iguais de matéria e antimatéria, o que teria o aniquilado completamente. Felizmente, isso não aconteceu (por isso ainda estamos aqui).
A que devemos a nossa sorte, os físicos ainda não fazem ideia. Mas um novo estudo leva a rotação da nossa galáxia em consideração e pode apontar um caminho para outras descobertas.
Os pesquisadores calcularam os efeitos da rotação da Via Láctea no espaço-tempo ao seu redor. Segundo a teoria da relatividade, a velocidade e a angulação de um corpo tão grande girando torce o espaço e o tempo a sua volta.
Devido à massa gigantesca da nossa galáxia, esta torção deve ter um impacto sobre o espaço-tempo que é um milhão de vezes mais forte do que a rotação da Terra.
Essas mudanças – em particular a dilatação do tempo – podem afetar o modo como as partículas se quebram. Devido às suas propriedades distintas, partículas de matéria e antimatéria podem reagir de forma diferente à essas alterações e se deteriorar em taxas variadas.
Por algum tempo, os físicos mediram a assimetria entre essas taxas de deteriorização, chamada de violação da paridade das cargas. Mas ninguém ainda tem uma explicação concreta para como essa assimetria se realiza.
Na verdade, os cientistas acreditam que matéria e antimatéria não são assimétricos em sua raiz, mas suas respostas diferentes para as mudanças causadas pela rotação galática dão essa aparência. A violação da paridade das cargas é vista como uma chave para explicar o assunto, porém ela não passa de uma medida insuficiente para traduzir o universo que vemos hoje.
Ao invés de usar a violação para explicar a prevalência da matéria sobre a antimatéria no universo, os pesquisadores acreditam que a distorção do espaço-tempo é que pode resolver o mistério. Para eles, a rotação que deu início à criação do universo também pode ter estendido o espaço-tempo de uma forma que afetou a distribuição total das partículas.

Mistério resolvido? Anéis de Saturno teriam se formado após colisão com um satélite gigante


 
Segundo uma pesquisa recente, os anéis de Saturno podem ter sido formados quando uma lua grande, que possuía uma superfície de gelo e um núcleo rochoso, se chocou com o planeta nascente.
Cientistas americanos sugeriram que as forças gravitacionais de Saturno teriam arrancado o gelo dessa lua antes do impacto acontecer. Essa teoria pode explicar a composição de água congelada dos anéis, que tem intrigado pesquisadores há décadas.
Até agora, havia duas teorias principais para a origem dos anéis. Uma delas era que um cometa de gelo se “quebrou” perto de Saturno, e a outra era de que uma pequena lua foi atraída pelo campo gravitacional do planeta.
A teoria do cometa é bastante desacreditada. Segundo os especialistas, teria que haver cometas gigantes, com várias centenas de quilômetros de diâmetro para formar estruturas como os anéis. Além disso, eles precisariam passar por Saturno frequentemente.
Os cientistas também afirmam que os anéis devem ter sido formados de puro gelo. Eles dizem que se um objeto, como um asteróide ou um satélite, tivesse se quebrado, haveria um grande componente rochoso nos anéis. Então o que aconteceu com os componentes rochosos?
Por isso, surgiu essa nova teoria: conforme um satélite de grande porte se aproximou de Saturno, como a lua Titã, as forças gravitacionais do planeta poderiam ter “descascado” alguns pedaços de gelo antes da colisão. Isso resultou na formação de um anel maciço de gelo. O núcleo rochoso da lua simplesmente “caiu” sobre a superfície de Saturno.
Com o tempo, a massa desse anel diminuiu, e luas geladas foram geradas a partir de sua borda. Esse processo poderia ter formado satélites como Encélado, Dione e Tétis.
Titã é 10 vezes maior do que o tamanho do satélite que os cientistas haviam proposto anteriormente. Aliás é o tamanho da lua que fez os cientistas considerarem a hipótese da colisão com um satélite massivo. Titã é o maior satélite de Saturno, e é também a segunda maior lua do sistema solar, depois de Ganímedes, em Júpiter.
Estudos devem continuar até 2017, na esperança de fornecer dados aos astrônomos que provem a nova teoria